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    Os Sicários - Assassinos Contra o Imperio Romano

    No auge da ocupação romana em Jerusalém no primeiro seculo, surgiu entre os judeus uma quarta filosofia, alem dos Fariseus, Saduceus e Essénios, Apareceram os Sicários. Este partido defendia a libertação do povo judeu contra a ocupação romana e a unificação do pais sob uma liderança religiosa fanática.

    O seu nome Sicários deriva da sua arma de eleição, um punhal curvo. A palavra grega para “sicários” (si·ká·ri·oi) vem da latina sicarii, a qual, por sua vez, deriva de sica (punhal). Esta arma, fácil de esconder debaixo das vestes era muito eficaz uma vez que só podia ser usada em proximidade, tinham de ser ataques fatais para a vitima. O método era simples, nas ruas estreitas de Jerusalém, procuravam os seus alvos, romanos ou colaboradores, e depois de atacarem, voltavam a misturar-se com a multidão.


    Segundo o historiador judeu Josefo, os sicários atuavam especialmente durante festividades, com punhais escondidos na roupa misturavam-se com as multidões em Jerusalém e esfaqueavam seus inimigos em plena luz do dia. Daí, para evitar suspeitas, juntavam-se aos que expressavam indignação contra essas matanças. Josefo indica adicionalmente que os sicários tiveram papel destacado na revolta contra Roma. Em 66 EC, um bando de sicários, sob o comando de Eleazar, filho de Jairo, tomou e massacrou a guarnição romana de Massada. Este bando de patriotas fanáticos continuou seu desafio a Roma até 73 EC, ano em que se romperam as defesas de Massada.

     Os romanos, porém, não precisaram lançar um ataque contra a própria fortaleza. Para evitar serem capturados, os sicários tinham realizado um sistemático massacre suicida de 960 homens, mulheres e crianças. Sobreviveram apenas duas mulheres e cinco crianças, que se esconderam numa caverna.

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